Cirurgia de Quadril

Evento em Quito 2012

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“Curso de Artroscopia de Cadera - conceptos,

indicaciones y manejo”

Quito - Equador - Hospital Metropolitano

Foi com grande prazer e alegria que eu aceitei o convite do Dr. Esteban Holguín e Dr. Pablo Cornejo para participar deste evento. Ambos colegas já ingressaram no mundo da artroscopia de quadril e decidiram fazer seu primeiro curso e o primeiro curso de seu país também. Chegando ao aeroporto já se nota a altitude, 2.800 metros. Pegar a bagagem na esteira já não é uma tarefa tão fácil com a falta de ar e respiração ofegante.

O aeroporto é dentro da cidade, logo o hotel, centro e hospital estão muito próximos, o que facilita muito o transporte. Os organizadores cuidaram muito bem de todos os palestrantes, ficamos muito bem instalados no hotel Sheraton. Estavam comigo Dr. Bernardo Aguillera, Dr. Johnny Marques e Dr. Juan Nossa, todos grandes amigos da Colômbia.

Dia 09, fomos cedo para o hospital, onde será o curso. Dr. Pablo Cornejo nos apresentou o Hospital Metropolitano , considerado o melhor de Equador e certificado pela “Joint Comisssion International”. O hospital fica localizado na base de uma montanha, onde inclusive existe um teleférico para subir a 3.945 metros.

O curso foi organizado de forma que os temas, desde ciência básica do quadril até os temas avançados, ficaram muito bem distribuídos, mantendo a atenção do público a todo o tempo. Após cada grupo de palestras, houve uma pausa para discussão, que é sempre uma parte muito boa de todos eventos! Melhor ainda nestes eventos super especializados onde o interesse e as dúvidas são maiores e mais complexas.

David Gusmão | Cirurgia de Quadril e Videoartroscopia
David Gusmão | Cirurgia de Quadril e Videoartroscopia

Em algum momento entre o início do curso e o almoço, surge uma surpresa. Programaram uma cirurgia ao vivo e me pediram para demonstrar o que faço de diferente em artroscopia de quadril. Fiquei surpreso, porém muito contente, pois me disseram que possuem todos os equipamentos e tem um ótimo centro cirúrgico. Claro que uma certa tensão sempre está presente em cirurgias demonstrativas ao vivo.

O curso foi muito proveitoso a todos, participantes aos palestrantes. Sempre aprendo muito nesses eventos, um dos principais motivos que adoro participar.

Programa do Curso

Cirurgia ao vivo O centro cirúrgico é MUITO bom! A sala onde operamos é extremamente grande e muito cômoda, perfeita para artroscopia de quadril, que depende de muitos equipamentos. O paciente possuía um impacto femoroacetabular tipo misto e quase uma coxa profunda, ou seja: um caso difícil, onde requer correção completa, femoral e acetabular. Até pouco tempo não se realizava esse tipo de correção via artroscópica. Os tratamentos preservadores estão mudando e rápido, muito rápido.

A cirurgia foi muito boa, alias não imaginei que seria tão boa! O sincronismo da equipe Equatoriana; anestesista, instrumentadora (Natalia), circulante e com a grande ajuda do Dr. Pablo Cornejo foram fundamentais. Tenho certeza que estão prontos para se tornar um centro de referência para seu país em cirurgia preservadora do quadril!!! É muito bom ter a chance de participar deste processo de alguma forma.

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Centro Histórico

Após a cirurgia, fomos visitar o centro histórico de Quito. O maior centro histórico da America Latina e patrimônio cultural mundial. Visitamos a igreja La Compañía de Jesús com a ajuda da guia, que nos contou sobre o histórico e lendas do local. Por dentro, a igreja é toda banhada a ouro, existindo uma lenda de que teria 7 toneladas de ouro! Mas esta lenda que foi rapidamente desmentida pela guia. Será???

Fotos centro e igreja

Depois da visita fomos jantar no centro histórico. Fechamento do dia com chave de ouro!

Terminado o curso, fomos ao teleférico, que nos leva a uma montanha de 3.945 metros de altitude. Uma vista espetacular de toda cidade de Quito!

David Gusmão | Cirurgia de Quadril e Videoartroscopia
David Gusmão | Cirurgia de Quadril e Videoartroscopia

Agradeço muito ao Dr. Esteban e ao Dr. Pablo por esse convite e oportunidade! São novos grandes amigos!

Previna a dor no quadril ocasionada pela corrida

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Pessoas de todas as idades praticam a corrida, tornando esta uma forma de exercício muito popular ao redor do mundo. Correr é um exercício de baixo custo, versátil e conveniente para homens e mulheres que estão desfrutados dos seus benefícios de saúde. Contudo, a corrida tem seu lado negativo. Lesões relacionadas a corrida são sempre maiores em competitivos, mas estão presentes naqueles que correm por lazer também.

Como a região do quadril do corpo é extremamente complexa, é particularmente propenso a lesões relacionadas com o funcionamento, que pode resultar em erros de formação que são facilmente evitados. Quando essas lesões ocorrem, o corredor precisará procurar assistência médica e até mesmo cortar seu treinamento, tratando a lesão no quadril.

Todos os corredores de impacto estão sujeitos a sofrer lesões, dor e condições crônicas de quadril, além de bursite, Síndrome de Banda e ressaltos sérios que podem causar fortes dores no atleta. Correr pode também agravar a dor implacável causada por osteoartrite do quadril. Estudos têm demonstrado que tomar glucosamina é uma forma de manter as articulações saudáveis antes mesmo de apresentar sinais de desgaste.

Educar-se sobre lesões de quadril é a maneira mais eficaz de evitá-los. Saber a causa de seus problemas vai ajudar a determinar a melhor maneira de tratá-los. Bursite de quadril e síndrome do ressalto são duas condições que os corredores são particularmente propensos a ter.

Bursite de Quadril

A bursite do quadril é um problema comum com corredores, fácil de resolver. Se você estiver sentindo dor do lado de fora da coxa, bursite do quadril pode ser a causa. Quando os "bursa", sacos cheios de fluidos de amortecimento das articulações do quadril, se inflamam, sente-se dor. Sem a bursa, o movimento suave entre as superfícies irregulares dos ossos do quadril não seria possível.

Para aliviar a dor e inchaço, a inflamação deve ser reduzida. Isso pode ser feito por congelamento da área, bem como a obtenção de um descanso adequado, a fim de reduzir a inflamação. Se a condição persistir, um profissional médico pode recomendar a drenagem da bursa e prescrever injeções de cortisona.

Fisioterapia para fortalecer os músculos e tendões, após um ataque de bursite é muitas vezes necessária, a fim de evitar a reincidência da lesão. Além disso, correr muito em um curto período de tempo pode trazer a bursite do quadril de volta. Um remédio que muitas vezes funciona melhor do que o treinamento de força ou alongamento é massagear os músculos da coxa do lado de fora do quadril dolorido.

Síndrome do Ressalto de Quadril

Esta lesão é como uma sensação de estalido e som de estalo na área da articulação do quadril. Os tendões 'pegam' nos ossos que se projetam no quadril e  geralmente a causa dessa condição é incômoda. A melhor maneira de diagnosticar este problema é com raios x que irá revelar se os ossos ou crescimento ósseo ao redor da articulação do quadril estão salientes e esfregando uns contra os outros. Portanto, uma consulta com um profissional médico para obter um diagnóstico correto é fundamental.

Muitos corredores, uma vez que eles sabem o que está causando a rotura e está certo de que não há nenhuma lesão grave envolvida, permitem que esses sons e sensações os acompanhem em suas corridas. Pode ser uma simples questão de esticar os músculos e tendões ou obter terapia física para eliminar estes sintomas.

Atenção: As informações contidas no site expressam a opinião do autor. As opiniões não tem vínculo com nenhuma instituição. As informações aqui contidas não substituem a avaliação médica. O médico não pode realizar diagnóstico e tratamento a distância ou por e-mail. Consulte um médico sobre problemas pessoais específicos.

Estudo diz que vitamina D reduz risco de fratura óssea

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Você pode se perguntar se ao tomar uma vitamina D suplementar, manterá os ossos saudáveis. A vitamina D é essencial para a saúde óssea, mas a pesquisa sobre suplementos tem sido inconsistente. Alguns estudos concluíram que os suplementos de vitamina D podem reduzir o risco de fraturas ósseas, enquanto outros sugerem que as pílulas fornecem pouco ou nenhum benefício.

O mais recente estudo sobre o tema, publicado no New England Journal of Medicine, pode ajudar a esclarecer algumas dúvidas.

O estudo, uma re-análise de dados de 11 testes clínicos com mais de 31.000 pessoas de 65 anos ou mais, descobriu que suplementos de vitamina D - que são muitas vezes combinados com suplementos de cálcio - são associados a um menor risco de fratura óssea apenas quando tomado em doses elevadas.

Como combater a osteoporose

De modo geral, 4% dos participantes do estudo tinham fraturado o quadril e 12% um osso fraturado em qualquer outra parte do corpo (não incluindo as vértebras).

Tomando menos do que cerca de 800 unidades internacionais (UI) de vitamina D por dia, com ou sem cálcio, não teve nenhum efeito sobre a massa óssea fraturada, um risco quando comparado com a tomada de um placebo ou um suplemento de cálcio por si só. Tomando 800 UI ou mais, por outro lado, diminuiu o risco de fratura de quadril em 30% e o risco de fraturas ósseas em 14%.

Uma redução de 30% nas fraturas de quadril com uma intervenção segura de baixo custo, como a vitamina D, tem enormes implicações para a saúde pública.

Maneiras de ingerir a quantidade diária indicada de vitamina D

As novas descobertas percorrem um longo caminho para explicar por que estudos anteriores sobre a vitamina D e o risco de fratura produziram resultados conflitantes.

Todos os problemas com estudos anteriores vêm de uma dose muito pequena de vitamina D. Se você não dá quantidades suficientes da vitamina D aos pacientes, então você não vai ver um efeito.

Nem todos os médicos sugerem que pessoas acima de 65 anos comecem a tomar, no mínimo, 800 UI de vitamina D por dia, apesar desta suplementação ter chances de ser benéfica.

O Instituto de Medicina, uma influente organização sem fins lucrativos, recomenda que as pessoas de 70 anos ou mais consumem pelo menos 800 UI de vitamina D por dia. Mas que a vitamina D pode vir de alimentos fortificados - para não mencionar a luz solar, o que naturalmente estimula o organismo a produzir a vitamina.

Alimentos para a saúde dos ossos

Em junho, os EUA Preventive Services Task Force (USPSTF), um painel de peritos independentes que assessora o governo federal sobre os cuidados preventivos, formularam diretrizes dizendo que não há evidências para recomendar suplementos de vitamina D para a prevenção de fraturas ósseas.

Para complicar ainda mais, a dose necessária para promover a saúde óssea parece variar de pessoa para pessoa, dependendo de seus níveis de vitamina D de base.

Esta é a melhor evidência que temos hoje, que talvez mereça uma revisão das recomendações da USPSTF, que ainda têm de ser finalizados e estão abertos para comentários do público.

Os resultados podem apoiar uma mudança nestas recomendações para os idosos.

Atenção: As informações contidas no site expressam a opinião do autor. As opiniões não tem vínculo com nenhuma instituição. As informações aqui contidas não substituem a avaliação médica. O médico não pode realizar diagnóstico e tratamento a distância ou por e-mail. Consulte um médico sobre problemas pessoais específicos.

 

Neto Berola

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Neto Berola festeja recuperação de grave lesão e volta ao

time

Depois de 106 dias tratando de uma lesão no quadril, o atacante Neto Berola voltou aos treinamentos nesta sexta-feira e, imediatamente, já deverá ser relacionado para a partida de domingo, quando o Atlético-MG recebe o Botafogo, na Arena Independência.

Berola se contundiu no primeiro tempo da partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, que causou a eliminação do time mineiro, em 3 de maio. Agora, o jogador volta a ser opção para o técnico Cuca, em um momento completamente diferente.

"Foram mais de cem dias sem jogar, a vontade de estar com o grupo é muito grande, ainda mais nesta fase boa, em que se está vencendo, então, espero voltar o mais rápido possível. Dois anos com o time brigando para sair da zona de rebaixamento, este ano brigando pelo título, na primeira colocação. Espero contribuir com o time", disse. Com participações significativas com todos os treinadores que passaram pelo Atlético-MG desde 2010, Berola falou da dificuldade que foi enfrentar a lesão.

"Para mim foi o dia mais triste no futebol na minha carreira. A equipe estava na final do campeonato (Mineiro), disputei o campeonato todo e, na decisão, fiquei fora. Mas os médicos, os fisioterapeutas, sempre me ajudaram. Agradeço muito a eles, à minha família e a todos me ajudaram", afirmou.

Fonte: Terra Esportes

Maurren Maggi

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Maurren Maggi queima e fica só em 15º lugar em Londres

Quatro anos depois do inédito ouro olímpico, Maurren Maggi não brigará pelo bicampeonato do salto em distância. A brasileira ficou em 15.º lugar na qualificatória e, eliminada da luta por medalhas, projeta disputar a Olimpíada do Rio, quando terá 40 anos.

"Tinha esperança de ir bem, ser finalista, e depois disso, fazer como em Pequim. Infelizmente, não deu", disse Maurren, que saltou 6,37m, muito menos que a britânica Shara Proctor, líder da qualificação com 6,83m. "Mas não falo em aposentadoria porque amo o que faço. E o Brasil não tem uma pessoa que esteja na minha cola para representar o País."

A brasileira elegeu uma fonte de inspiração: Yamile Aldama, triplista britânica que, aos 39 anos, conquistou o título mundial indoor, em março, e alcançou a 5.ª posição na final olímpica no domingo.

"É um exemplo para mim. Eu a conheço desde quando ela treinava em Cuba", disse Maurren, sobre a atleta que, nascida na ilha caribenha, defendeu também o Sudão em duas Olimpíadas. "Ela está muito bem e torci muito por ela."

A saltadora já provou que sabe moldar reações, após voltar de uma suspensão por doping, quando ficou parada por dois anos, e superar outro ano de afastamento para ter sua filha, Sophia. "Não bebo, não fumo, não sou de balada e tenho o melhor técnico do mundo (Nélio Moura) para me treinar".

Mesmo assim, a saltadora deixou claro que pretende ter rivais nos Jogos do Rio. "Infelizmente, eu estive sozinha aqui (em Londres)." A aposta de Maurren é Jessica Carolina dos Reis, vice-líder do ranking mundial júnior e 6.ª colocada no Mundial da categoria, em Barcelona, no mês de julho.

Sem lesão. Maurren não sentiu problemas físicos na final e esclareceu que a lesão do quadril já está curada. "Bati o osso na caixa de areia do GP Brasil e ficou um edema. Doía quando eu caía, mas isso já não é nenhuma dificuldade." Para a saltadora, algo na execução de suas marcas não saiu bem. "Talvez não fosse meu dia."

Serena após a eliminação, Maurren disse que o momento mais difícil seria no contato telefônico com a filha e os pais. A saltadora terá um mês de férias, no litoral paulista, e em seguida deve retomar os treinos para a próxima temporada. O Mundial de Moscou, no ano que vem, é um dos novos objetivos de Maurren.

Fonte: DeFato

Lesões no quadril vão aumentar 32% nos próximos 40 anos

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O número de lesões no quadril deve aumentar 32% nos próximos 40 anos. As informações foram publicadas em um relatório da Fundação Internacional para Osteoporose (IOF, na sigla em inglês) e geram um alerta importante: é preciso prevenir a osteoporose, um dos principais fatores para o aumento da incidência desse tipo de fratura.

A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição de massa óssea, tornando os ossos mais frágeis – e consequentemente mais suscetíveis a lesões. Além do fator genético, a doença acontece em decorrência da queda na concentração hormonal, frequente nas mulheres em período de menopausa e em adultos com mais de 60 anos.

Atualmente, 20% da população brasileira têm 50 anos ou mais. A expectativa do IBGE  - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - é que em 2050 esse índice chegue a 40% da população brasileira. Com o envelhecimento da população, crescerá também o número de pessoas com osteoporose, o que a torna um problema de saúde pública, devido às consequências relacionadas à doença.

Segundo o estudo da IOF, que avaliou cinco países da América Latina, (Argentina, Brasil, Colômbia, México e Porto Rico), a prevalência de osteoporose em pessoas de todas as idades é de 14%. Observando o número de fraturas vertebrais por conta do enfraquecimento da massa óssea, 38% delas acontecem em mulheres com mais de 80 anos. Isso porque o aumento da incidência de osteoporose neste grupo etário também acompanha o aumento de ocorrência de quedas relacionadas a estas fraturas.

O impacto das fraturas

As lesões no quadril são potencialmente graves por ocorrerem com frequência em pacientes que apresentam outras doenças clínicas simultaneamente. Como o tratamento cirúrgico é a opção mais utilizada para tratamento destas fraturas, algumas complicações clínicas podem ocorrer no período pós-operatório. Outra questão a ser discutida é a busca do retorno às atividades diárias do idoso, além da recuperação de sua independência e equilíbrio locomotor, que são alterados após uma queda e consequente fratura do fêmur.

Segundo um estudo divulgado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, a mortalidade intra-hospitalar nas internações por fratura do fêmur, ao fim de um mês, três meses, seis meses, um ano e dois anos foram respectivamente 5,52%; 4,74%; 11,88%; 10,76%; 19,24% e 24,94%.

Além desses fatores, o custo do tratamento deste tipo de lesão tem um grande impacto para a saúde pública: a estimativa é que no Brasil se gaste até 12 mil dólares, incluindo tempo de internação (que é de, no mínimo, uma semana), os cuidados pré e pós-operatórios, medicamentos, além das sessões de fisioterapia para reabilitação e home care.

O não tratamento traz comprometimentos ainda mais sérios, também com grande risco clínico. O paciente acamado com membro imobilizado apresenta alto risco de complicações como trombose venosa, infecções, embolia, além de grande dificuldade de retornar à sua condição clínica original.

Prevenção, o segredo para controlar o aumento de lesões

As fraturas geralmente ocorrem em situação de quedas, acidentes que acontecem principalmente dentro da residência. Isso também pode afetar a qualidade de vida do idoso, pois ele pode desenvolver medo de cair novamente, e evitar circular pela casa. Por isso, é preciso trabalhar tanto na prevenção das lesões quanto da osteoporose.

Por ser uma doença sem sintomas específicos, muitas vezes só se descobre a osteoporose em situações de desfecho negativo, como uma fratura. O acompanhamento médico e a realização do exame de densitometria óssea, que avalia a densidade mineral óssea, são, portanto, fundamentais para a identificação precoce e tratamento da doença.

Já as quedas podem ser evitadas com um planejamento da organização dos móveis e outros objetos, deixando a casa um ambiente seguro para o idoso. Medidas simples como mudança na iluminação do ambiente, substituição de boxes de vidro por cortinas, instalação de barras de segurança nos banheiros e corredores além da retirada de tapetes escorregadios dos quartos podem ser facilmente adotadas, permitindo que o idoso esteja sempre em segurança!

Fonte: Einstein.com.br

II Treinamento em artroscopia do quadril

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Nos dias 6 e 7 de julho, realizamos o II Treinamento em Artroscopia de Quadril promovido pelo Grupo Implamed/Imact. Nesta edição, tivemos o prazer de receber os seguintes convidados: Dr. Thiago Fuchs de Curitiba - PA, Dr. Thiago Mari de Ribeirão Preto - SP, Dr. Flávio Hanciau de Rio Grande - RS, Dr. Marcos André de Rio Grande - RS. Como convidado especial esteve presente o Dr. Marcelo Queiroz de São Paulo.

Nesses dois dias realizamos treinamentos práticos com videoartroscopia de quadril em modelos porcinos no laboratório da empresa Imact. No laboratório podemos testar diversas técnicas e implantes. Os convidados podem se familiarizar com os instrumentos que são específicos para a articulação do quadril.

Após, realizamos 4 cirurgias de videoartroscopia de quadril. Os participantes puderam observar toda nossa rotina para as cirurgias.

 

Agradeço a todas pessoas que tornaram o evento possível:

Dr. Marcus Crestani - Especialista em Quadril que me auxiliou nos procedimentos cirúrgicos. Dr. Friedrich Bred - Excelente Anestesiologista Assistente Joseane Arruda Instrumentadora Isabel Cristina Pulz Bogowicz Instrumentadora Anajara Rocha Instrumentador Prestes Representante Daniel BockImplamed/Imact Representante Sandro Oliveira - Implamed/Imact Representante Regis Willmann - Implamed/Imact

10 mitos e verdades sobre lesões nos quadris

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Os quadris são articulações muito estáveis que conectam as pernas ao tronco. Eles têm como função sustentar todo o peso do corpo, possuindo uma grande capacidade de carga. Apresentam uma anatomia precisa e única, resultando em uma biomecânica que consegue conciliar “força” com grande capacidade de amplitude de movimento. Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre situações que podem colocar a articulação em risco.

Para ajudar a esclarecê-las, listamos 10 mitos e verdades sobre lesões nos quadris. Seguem abaixo:

1. Fratura do quadril em idosos pode levar à morte.

Verdade. Pesquisas mostram que a fratura do quadril é a lesão ortopédica que mais resulta em morte devido às suas consequências diretas e indiretas. De todas as fraturas associadas à osteoporose, as que apresentam maiores consequências para a qualidade de vida do indivíduo são as da extremidade proximal do fêmur, com um índice médio de mortalidade de 30% nos primeiros seis meses após o trauma e perda da autonomia em 50% dos casos. Dificilmente as pessoas conseguem recuperar inteiramente o nível de independência que possuíam antes da fratura.

2. A osteoporose é a principal causa das fraturas em idosos.

Verdade. As fraturas do fêmur proximal são mais comuns em idosos, principalmente mulheres, porque o esqueleto do ser humano acumula massa óssea até a faixa dos 30 anos. A partir de então, perde-se 0,3% ao ano. A mulher tem uma perda maior nos 10 primeiros anos pós-menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, principalmente se ela for sedentária. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Por isso, estima-se que 50% das mulheres com mais de 75 anos venham a ter alguma fratura osteoporótica. Em homens, esse índice cai para 25%.

3. Jovens não têm artrose de quadril.

Mito. A artrose é um desgaste, uma degeneração da articulação. Pode ser provocada por diversas causas e a sua incidência aumenta com idade. Em idosos, é comum. Em jovens, a sua incidência é muito baixa, mas é possível.

4. A artrose do quadril não tem solução.

Verdade. A artrose é o desgaste da articulação e não há como recuperar o que já foi perdido. Os tratamentos e as orientações médicas são para prevenir o aparecimento e a progressão da artrose ou então para aliviar os sintomas, quando já existentes. Em um estado muito grave ou avançado de artrose do quadril, a pessoa tem muita dor e limitação funcional, atrapalhando muito o seu dia-a-dia. Nessa situação, indica-se uma cirurgia ortopédica que se chama artroplastia ou prótese de quadril. Essa cirurgia consiste na substituição da superfície articular, ou seja, troca a superfície gasta por outra sintética. É uma cirurgia grande, geralmente feita em idosos, cuja satisfação é muito grande devido à sua eficiência. O objetivo é a pessoa voltar a ter uma rotina de vida sem dor no quadril e com uma função muito boa, podendo, inclusive, praticar diversas atividades físicas. Na medicina, a prótese de quadril é a segunda cirurgia de maior satisfação para o paciente, ficando atrás apenas da cirurgia oftalmológica de tratamento da catarata.

5. Prática de esporte podem gerar lesões.

Verdade. Os esportes que oferecem mais riscos são aqueles que exigem maior amplitude e movimento do quadril, rotações ou aqueles com ‘ações explosivas’, ou seja, ações que exigem aceleração e desaceleração bruscas, como futebol, tênis, golfe, artes marciais, danças, ballet, ginástica olímpica e atletismo. A prática inadequada dos exercícios é a principal causa dos problemas. Entre as lesões mais frequentes, estão os estiramentos musculares e as tendinites que, geralmente, ocorrem por sobrecarga, esforço excessivo, entorse, contusão ou erro de treinamento. No meio esportivo, existem também muitos casos de síndrome do impacto femoroacetabular. Cerca de 10% da população têm predisposição a desenvolver o problema, mas ele é mais diagnosticado em atletas profissionais, porque há uma solicitação diária maior da região que está com a biomecânica comprometida.

6. O impacto provocado pela corrida gasta o quadril.

Mito. O quadril é uma articulação de carga, ou seja, uma articulação que sustenta todo o nosso peso. Portanto, apresenta uma estrutura forte e compatível com a sua função. Quando corremos, a carga que passa pela articulação pode chegar a 8 ou 10 vezes o nosso peso corporal. Mesmo com toda essa demanda, o quadril apresenta apenas um consumo fisiológico, ou seja, um pequeno desgaste durante a nossa vida, como qualquer outra articulação. Uma situação atípica é quando a pessoa apresenta alguma predisposição às lesões, como o impacto femoroacetabular (traumatismo de repetição entre a cabeça do fêmur e a cavidade da bacia) ou a lesão do labrum. Nessas situações, a pessoa está com o quadril em risco e, dependendo da solicitação e da exigência, pode levar ao desgaste exagerado da articulação, ou seja, à artrose.

7. Na musculação, é preciso fazer os exercícios utilizando toda a amplitude de movimento do quadril para conseguir o resultado desejado.

Mito. Para cada objetivo, há uma maneira correta de fazer os exercícios. Porém, de um modo geral, não há a necessidade de fazer toda a amplitude de movimento do quadril, ou seja, de chegar ao limite dos movimentos. Isso não potencializa o resultado e favorece as lesões por exigir muito das suas estruturas articulares, como a cartilagem.

8. Quem sofreu uma lesão no quadril nunca mais voltará a praticar esporte.

Mito. Há 10 anos, quando o mecanismo e a fisiopatologia da lesão labral não eram compreendidos, o resultado do tratamento era muito ruim. Sendo assim, a lesão comprometia o rendimento do atleta e o tratamento não era eficiente. Hoje, existem novos procedimentos específicos para essa lesão e, quando realizados, o atleta retorna à sua rotina de treinos e de competição, apto a exercer todo o seu potencial.

9. O tratamento do impacto do quadril é cirúrgico.

Verdade. A única forma de corrigir a anatomia para que a biomecânica do quadril não seja comprometida, levando à artrose do quadril, é por meio de cirurgia. A medicina avançou muito nos últimos anos e a técnica mais indicada, atualmente, para realização do procedimento é a artroscopia, uma cirurgia minimamente invasiva, realizada com uma câmera, uma ótica de 4mm e outros instrumentos cirúrgicos finos e estreitos, introduzidos por dois pequenos “furos” na região dos quadris. O acompanhamento da operação, que dura cerca de duas horas, é feito por meio de um monitor de vídeo. É uma opção de tratamento eficiente com pequena agressão. Isso se traduz em uma internação mais rápida, geralmente com alta no mesmo dia, menores taxas de complicações e riscos, menos dor, reabilitação mais rápida e melhor, retorno precoce à rotina social, profissional e ao esporte. Os objetivos da utilização da técnica nos quadris são: tirar a dor, restaurar a função da região em sua plenitude, permitir que o paciente volte a fazer todas as atividades que queira e goste, inclusive esportes, e dar um prognóstico melhor para a articulação. Com isso, evita-se que o quadro clínico progrida para uma degeneração, ou seja, para uma artrose. O pós-operatório dependerá do tratamento e dos procedimentos que foram feitos durante a artroscopia. O retorno às atividades diárias e ao esporte depende da lesão que foi tratada.

10. A prevenção é sempre a melhor forma de evitar as lesões dos quadris em idosos.

Verdade. Há um conjunto de ações recomendadas para ter uma boa saúde e evitar lesões: praticar esporte com acompanhamento profissional, promover o fortalecimento da musculatura da região dos quadris, além de evitar sedativos, consumo de cafeína, cigarro e álcool, pois essas substâncias contribuem para a osteoporose, entre outros cuidados.

Atenção: As informações contidas no site expressam a opinião do autor. As opiniões não tem vínculo com nenhuma instituição. As informações aqui contidas não substituem a avaliação médica. O médico não pode realizar diagnóstico e tratamento a distância ou por e-mail. Consulte um médico sobre problemas pessoais específicos.

Brian Baker

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Depois de 4 anos parado e 5 cirurgias, norte-americano tem ascensão meteórica e dá exemplo

Há cerca de 10 anos, Brian Baker era tido como uma das grandes promessas do tênis norte-americana depois das aposentadorias de Pete Sampras e Andre Agassi e poderia ser, ao lado de Andy Roddick, o jovem a conduzir a próxima geração do país. O título do Orange Bowl de 2002 (principal torneio juvenil) e o vice da chave de juniors de Roland Garros, no ano seguinte, credenciaram o jogador nascido no Tennessee para isso.

No entanto, a vida não levou Baker para o caminho mais fácil. Para quem se acostumou a rivalizar com Novak Djokovic, Andy Murray e Jo-Wilfried Tsonga no circuito juvenil, apenas hoje, aos 27 anos de idade, depois de ter uma carreira dada como perdida, ele está dando a volta por cima e conseguindo resultados expressivos no circuito da ATP.

Como profissional, aos 19 anos, Brian Baker atingiu sua melhor colocação no ranking em 2004: 172. No entanto, lesões começaram a dar fim à sua carreira promissora. Em 2007, o norte-americano teve que se afastar do esporte e ficou assim por praticamente quatro anos.

Neste período, Brian Baker deixou sua raquete de lado e, ao invés de frequentar as quadras, teve que ficar “amigo” das mesas de cirurgias. Baker realizou nada menos do que seis procedimentos cirúrgicos entre 2007 e 2011 (três no quadril, uma no cotovelo e uma na hérnia de disco). “Sentado na sala de operação, eu disse a mim mesmo que não tentaria ficar voltando, prolongando minha ‘carreira’, se é que eu poderia chamar assim”, lembra o tenista, ao jornal “USA Today”.

Para não abandonar de vez o esporte, Baker virou técnico de tênis na Universidade de Belmont, nos Estados Unidos. Quando sentiu que seu corpo estava saudável o suficiente, ele decidiu dar mais uma tentativa ao tênis.

Sem ranking na ATP, Baker entrou no qualifying de um torneio future em Pittsburgh. Além de ter “furado” o quali, o norte-americano venceu a competição sem perder um set sequer.

Brian Baker faz o seu melhor Grand Slam em Wimbledon
 

Em um ano, Brian Baker foi de um tenista sem ranking para um dos 16 representantes vivos na chave masculina de Wimbledon. Entre títulos de challenger se futures, ele foi subindo na lista da ATP e reapareceu para o cenário mundial depois de chegar à final do ATP 250 de Nice, há pouco mais de um mês. No seu caminho até o vice-campeonato, ele passou pelo qualifying, por Gael Monfils nas oitavas, Nikolay Davydenko na semifinal e só parou no 14º melhor do mundo, Nicolas Almagro, na grande decisão.

O resultado deu a chance de Baker receber um convite da organização de Roland Garros para entrar na chave principal. Na segunda rodada, ele levou o número 12 do mundo, Gilles Simon, até o quinto set, mas acabou derrotado. Mesmo assim, o norte-americano saiu de Paris com o melhor ranking de sua carreira: 123.

Mesmo o melhor ranking de sua carreira não foi suficiente para entrar diretamente na chave de Wimbledon. E depois de furar o quali, Brian Baker, surpreendentemente, está nas oitavas de final do Grand Slam britânico e irá enfrentar o 27º cabeça de chave, Philipp Kohlschreiber, na próxima fase.

“Eu sinto o efeito das partidas no meu corpo, com certeza, mas não é nada que vá me impedir de me preparar bem e jogar um bom tênis. Sim, eu tenho que passar algum tempo me tratando depois da partida mesmo que não esteja me sentindo incomodado. Eu fiquei muito tempo longe do jogo para tentar ter algo que me deixe fora. Eu estou tomando precaução, e tem funcionado”, explicou o norte-americano.

Mesmo que perca nas oitavas de final de Wimbledon, a história de Brian Baker já é digna de exemplo. E o norte-americano irá aparecer entre os 100 melhores do mundo na próxima semana.

Fonte: ESPN
 

Comentário do Dr. David Gusmão:

O tenista Brian Baker sofria das mesmas lesões no quadril que retiraram nosso herói Guga Kuerten das quadras. Esse retorno impressionante, mesmo após todos tratamentos que o atleta realizou demonstra alguns fatos muito positivos. O diagnóstico e tratamento das lesões relacionadas ao esporte estão melhorando, especialmente na área do quadril. O diagnóstico está sendo mais precoce, fundamental para o bom resultado. O tratamento está sendo mais preciso e menos invasivo, essencial para um atleta. A reabilitação está acompanhando todas mudanças na medicina e reabilitando cada vez melhor os atletas.Brian Baker está superando os limites de seu corpo e isso já representa uma imensa vitória. PARABÉNS!!!

Gareth Bale

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Lesão tira Gareth Bale da seleção da Grã-Bretanha que

disputará os Jogos Olímpicos

Um dos principais nomes da seleção olímpica da Grã-Bretanha, Gareth Bale, do Tottenham, da Inglaterra, está fora dos Jogos de Londres. O desfalque do lateral-esquerdo, de 22 anos, deve-se a uma lesão no quadril.

Bale era uma das grandes esperanças da equipe britânica nos jogos, ao lado de Ryan Giggs e Craig Bellamy. Outro astro que não disputará os Jogos será David Beckham, que ficou de fora por opção do treinador Stuart Pearce.

Fonte: Ahe! Brasil

III Jornada de Cirurgia Preservadora e Artroscopia do Quadril

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III HIP SYMPOSIUM ON SURGICAL PRESERVATION AND ARTHROSCOPY27 – 28 de abril de 2012 É uma honra fazer parte da organização e participar como palestrante deste evento. Essa jornada já ficou tradicional no calendário de eventos do Brasil. Em todas edições contamos com palestrantes Internacionais e palestrantes Brasileiro de nível internacional.

A III Jornada terá um grande destaque, pois teremos 5 convidados internacionais.

O foco do evento é a preservação da articulação do quadril e acompanhando a tendência mundial também estamos focando no método da videoartroscopia como forma de tratamento de muitas patologias.

O Impacto femoroacetabular e a displasia do desenvolvimento do quadril serão amplamente abordados por todos especialistas.

Aguardo todos colegas com interessa na área para juntos aproveitarmos essa oportunidade.

Site do evento: www.quadrilmoinhosdevento.com.br

Site do Hospital Moinhos de Vento para inscrição: http://www.hospitalmoinhos.org.br/sala-de-imprensa/eventos/205/III-Jornada-Cirurgia-Preservadora-e-Artroscopia-do-Quadril.aspx

Treinamento em Artroscopia de Quadril

Diversos colegas já realizaram treinamento em artroscopia de quadril com Dr. David Gusmão e equipe Articular. Abaixo seguem algumas fotos e depoimentos dos colegas sobre o treinamento.

Também recebemos várias visitas de colegas para ver algum tipo de cirurgia específica e são muito bem vindos. Treinamento em Artroscopia de quadril de Fevereiro 2012 Participantes: Dr. Paulo Penteado – Campinas Dr. Mustafa Zoghbi – Campinas

Suporte: Regis Willmann e Paulo Ricardo Trisch – Imact – Linvatec

Atividades: Cirurgias ao vivo com Dr. Gusmão, cirurgia simulada em modelo animal, demonstração de técnicas de fixação labral, aulas teóricas sobre artroscopia de quadril.

Depoimentos:

Dr. Paulo Penteado – Campinas – SP Caro amigo David Gusmão Não sei como agradecer tudo que você fez por nós, sua atenção, dedicação, carinho, disponibilidade e paciência. Primeiramente eu achava que ia ver uma técnica que não seria capaz de reproduzir, mas a maneira como você faz me provou exatamente o contrário. Sua habilidade e destreza impressionam, e passam a impressão que a cirurgia é tão simples que poderia ser realizada por qualquer criança. Embora tenhamos visto poucas cirurgias artroscópicas (o que foi uma pena), elas foram muito proveitosas. Conhecer e treinar no laboratório com o modelo suíno foi fantástico, pois é um recurso que podemos desenvolver no nosso serviço, para o nosso treinamento e posteriormente dos residentes. A documentação em vídeo das suas cirurgias é impecável. Você conseguiu nos mostrar a importância que isso tem no aprimoramento da técnica, além da finalidade didática. A apresentação das aulas e dos ca sos foram muito ilustrativas, e chamam muito a atenção pela qualidade técnica e científica. Gusmão quero parabenizá-lo pelo seu profissionalismo e delicadeza no trato com os pacientes, pelo cuidado que você tem nas cirurgias, pela preocupação com os detalhes e pelo respeito com que trata os colegas, enfermeiros, instrumentadores, circulantes, etc… Continue sempre assim. Se você não se incomodar gostaria de saber da evolução da paciente (*Editado*), estou muito curioso. Consegui baixar a aula e o vídeo que você colocou no Ge.tt, obrigado. (*Editado*) Um grande abraço.

Paulo Penteado Dr. João Vagner Pellucci – Belo Horizonte – MG Bom dia Caro amigo! Desculpe-me pelo atraso na resposta, espero que tudo esteja bem aí no Sul. Gostaria de agradece-los pelo aprendizado em Artroscopia do quadril, que se deve a vocês, tanto pela receptividade que tivemos em Porto Alegre e a vinda de vocês a Belo Horizonte. Gostaria de estar a parte de todas as novidades e atualizações de seu grupo assim como. Heleno e o Carlos Emílio. Hoje nosso grupo esta iniciando na Artroscopia do quadril pelo apoio de vocês ,inclusive c/ a vinda aqui em BH, trazendo suas experiências . Hoje temos um caso de condromatose sinovial e sempre  comento c/Carlos Emílio e Heleno o Gusmao poderia estar aqui! Esteja a vontade de divulgar nosso nome em seu site e esperamos encontra-lo em breve. Um grande abraço de Minas Gerais!

João Wagner J Pellucci. Dr. Carlos Emílio – Belo Horizonte – MG Gusmão Meu nome é Carlos Emílio, sou ortopedista aqui em Bh e estive aí em Poa em companhia do Dr. João Wagner e Dr. Heleno para acompanha los em cirurgias de videoartroscopia em quadril. Aproveito a oportunidade para agradece-lo e ao Dr. Crestani a grande recepção e ao incentivo para trilharmos o caminho da artroscopia do quadril. Foi uma ótima experiência. Abraço

Carlos Emílio Dr. Inácio Facó Ventura Vieira – Brasília – DF Pude acompanhar o Grupo de Cirurgia do Quadril do Hospital Moinhos de Vento durante um mês em 2010 e outras oportunidades em 2011, sendo sempre muito bem recebido por todos. Aprendi muito, participando de cirurgias, discussão de casos clínicos, artigos científicos e acompanhando atividades ambulatoriais. Credito grande parte da minha experiência em Artroscopia do Quadril ao Dr. David Gusmão, profissional de dedicação e qualificação ímpares. Desta experiência, além de grandes exemplos profissionais, levo para minha vida verdadeiros amigos. Dr. Rafael Tavares

Foi uma experiência incrível! Pude acompanhar os colegas realizando um trabalho fantástico na artroscopia do quadril, desempenhando suas técnicas em altíssimo nível num hospital de ponta com uma estrutura de primeiro mundo (física, materiais, equipe multidisciplinar). Agradeço a oportunidade que ajudou a aprimorar conceitos e a incorporar a artroscopia e a cirurgia preservadora do quadril na minha formação médica. Compartilhe

Radiologia de Quadril

Radiologia do Quadril adulto jovem

Seguem algumas sugestões de rotina na investigação do quadril adulto jovem. São imagens fundamentais para identificação de patologias como impacto femoroacetabular e displasia de quadril e outras causa de dor do quadril.

Veja o video sobre radiologia do quadril

Fonte:

Clohisy, John C., Carlisle, John C., Beaule, Paul E., Kim, Young-Jo, Trousdale, Robert T., Sierra, Rafael J., Leunig, Michael, Schoenecker, Perry L., Millis, Michael B. A Systematic Approach to the Plain Radiographic Evaluation of the Young Adult Hip. J Bone Joint Surg Am 2008 90: 47-66

1- Rx Bacia (AP panorâmico)

Posição supina com quadris em 15° de rotação interna. Distância ampola-filme de 120cm, perpendicular à mesa, com raio centrado entre borda superior da sínfise púbica e linha entre as duas entre as espinhas ilíacas ântero-superiores.

2. Rx do quadril (falso perfil de Lequesne).

Paciente em ortostatismo com pelve rodada 65o em relação ao tubo com o pé paralelo ao filme.

3. Rx do quadril Dunn 45° graus

Posição supina com quadril fletido 45o e abduzido 20o, rotação neutra do quadril – atenção a tibia deve ser paralela ao eixo do corpo, não unir os pés para fazer o raio. Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre sínfise púbica e espinha ilíaca ântero-superior. Essa incidência pode ser feita uni ou bilateralmente, o que é melhor para comparação.

4. Rx do quadril Dunn 90° graus

Posição supina com quadril fletido 90o e abduzido 20o, rotação neutra do quadril – atenção as tibias devem estar paralela ao eixo do corpo, não unir os pés para fazer o raio. Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre sínfise púbica e espinha ilíaca ântero-superior. Essa incidência pode ser feita uni ou bilateralmente, o que é melhor para comparação. Pode se usar uma pequena escada em baixo dos pés do paciente. *Atenção: em pacientes obesos a abdução pode ser maior que 20o sem prejuízo do raio. Essa incidência normalmente requer maior penetração do raio.

 

4.2 Rx do fêmur incluindo o quadril (Rã).

Posição supina com quadril abduzido 45o e raio perpendicular à mesa centrado no ponto médio entre sínfise púbica e espinha ilíaca ântero-superior.

Prevenção de Lesões no Tênis

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O tênis é um dos esportes de raquete mais populares e é jogado no mundo todo. O grande número de torneios para tenistas competitivos podem levar a lesões por sobrecarga, como "cotovelo de tenista" ou lesões no punho. Para tenistas não competitivos, treinamento físico inadequado e técnicas impróprias podem ser a causa de lesões. Embora a maioria das lesões neste esporte se dê por treino excessivo, a boa notícia é que tais lesões podem ser prevenidas com algumas mudanças nas rotinas técnicas e de treinamento.

Quais os tipos de lesões mais comuns no tênis?

Dois terços das lesões de tênis são devido o treino excessivo e o outro um terço é devido a uma lesão traumática. Lesões por sobrecarga, na maioria das vezes, afetam os ombros, punhos e cotovelos.

Como funciona o tratamento das lesões mais comuns no tênis?

Tennis Elbow A lesão mais comum é "cotovelo de tenista" ou tennis elbow, que é uma utilização excessiva dos músculos que estendem o punho ou dobram-o para trás. É também o músculo mais utilizado quando a bola de tênis impacta a raquete. O fortalecimento adequado desse e outros músculos ao redor dele, juntamente com uma rotina de aquecimento regular, irá ajudar a diminuir a probabilidade de ter o “cotovelo de tenista”. Prestar atenção aos componentes técnicos, como boa técnica também pode ajudar a prevenir esta condição.

Ombro Lesões por sobrecarga do ombro se dão, geralmente, por causa de um mau condicionamento e força dos músculos do manguito rotador. O manguito ajuda a posicionar o ombro adequadamente na sua base. Quando está cansado ou fraco, pode irritar os tecidos. O tendão ou a bursa podem inflamar e doer. Isso normalmente produz dor com movimentos indiretos, como o de servir. Se a dor persistir, pode interferir com o sono e outras atividades diárias. Flexão e extensão do punho contra resistência à luz com uma combinação de exercício de três a quatro vezes por semana pode ajudar a diminuir a dor e as lesões.

Tensões musculares Tensões musculares geralmente ocorrem a partir de rápidos movimentos bruscos. Aquecer e alongar o corpo pode ajudar a diminuir estas tensões. O aquecimento deve incluir movimentos lentos, polichinelos ou andar de bicicleta em baixa intensidade. Um bom alongamento deve ser lento e deliberado. Segure um trecho por 30 segundos ou mais. Os melhores trechos são em movimento, como balançar sua perna mais à frente e para trás ou balançando os braços em círculos e em todo o seu corpo. Deve durar pelo menos cinco minutos. Se você tem qualquer preocupação ou quer saber como prevenir futuras lesões, fale com um médico esportivo profissional ou treinador atlético. O atleta deve voltar a jogar somente quando a depuração é concedida por um profissional de saúde.

Fraturas de estresse Vinte por cento dos jogadores juniores sofrem fraturas por estresse em comparação com apenas 7,5% de jogadores profissionais. Fraturas de estresse são o resultado de uma formação muito rapidamente. Se isso ocorre muito depressa, o osso não pode se ajustar rápido o suficiente para acomodar a tensão e quebra. Estas “quebras” são geralmente fissuras no osso que causam dor, em vez de uma quebra real ou deslocamento. Fraturas de estresse podem ocorrer na perna (tíbia ou fíbula) ou no pé (navicular ou os metatarsos). Podem ser prevenidas com a força adequada e treinamento de resistência antes de começar a jogar. Calçado adequado também é fundamental para prevenção de fraturas de estresse.

Referências British Journal of Sports Medicine. 40 (5), 454-459, 2006.

Prevenção de Lesões no Basquetebol

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PREVENÇÃO DE LESÕES NO BASQUETEBOL

O basquetebol foi introduzido pela primeira vez no mundo em 1891 por Dr. James Naismith, usando uma bola de futebol e dois cestos de pêssego. Hoje, este esporte físico de alta velocidade dificilmente se assemelha ao jogo original. Como o jogo de basquete moderno possui ritmo muito acelerado, muitas oportunidades para os ferimentos aparecem. Estima-se que mais de 1,6 milhões de lesões são associadas com o basquetebol a cada ano.

QUE TIPOS DE LESÕES SÃO MAIS COMUNS NO BASQUETEBOL?

  • Entorses de tornozelo
  • Dedos congestionados
  • Lesões de joelho
  • Hematomas na coxa
  • Cortes faciais
  • Fraturas do pé

Como são tratadas as lesões de basquete?

Entorses de Tornozelo

O tratamento para uma entorse de tornozelo envolve repouso, gelo, compressão e elevação. A necessidade de raios-x e avaliação por um médico é determinada numa base pelo caso e depende da severidade e localização da dor. Se houver dor e edema sobre o osso, pode precisar de uma avaliação mais aprofundada. Uma lesão no tornozelo em uma criança que ainda está crescendo poderia representar uma entorse simples ou poderia ser o resultado de uma lesão na cartilagem de crescimento localizada ao redor do tornozelo e deve ser avaliado por um médico.

Dedos Congestionados

“Dedos congestionados” podem ocorrer quando a bola bate na extremidade do dedo e faz com que o inchaço seja significativo e em uma única articulação. Aplicação de gelo e movimentação do dedo para o lado pode fornecer algum alívio e permitir que o atleta volte a jogar. Se a dor e o inchaço persistirem, a avaliação por um médico ou preparador físico é recomendado e um raio-x do dedo pode ser necessário.

Lesões de Joelho

Basquete é um esporte que exige paradas extensas e interrupção das manobras que podem colocar os ligamentos e meniscos do joelho em risco. Lesão do ligamento colateral medial é mais comum após um golpe no exterior do joelho. Muitas vezes pode ser ser tratado com gelo, órtese e um retorno gradual à atividade. Uma lesão do ligamento cruzado anterior é bastante grave e pode ocorrer com uma mudança abrupta na direção e desembarque do salto. Embora esta ruptura do ligamento seja mais uma lesão de final de temporada que requer cirurgia corretiva, as técnicas atuais utilizadas para reparar o ligamento ACL geralmente permitem que o jogador volte a jogar na temporada seguinte.

Hematomas na Coxa

O tratamento inclui repouso, gelo, compressão e elevação. Cintos disponíveis comercialmente com almofadas estão disponíveis para proteção.

Cortes Faciais

Dependendo da profundidade da lesão, talvez o corte precise de pontos ou curativo. O gelo proporciona alívio da dor e diminui o inchaço. Os jogadores podem voltar a jogar depois que todo o sangue for removido e a ferida estiver com curativo.

Fraturas de Estresse

As fraturas por estresse ocorrem a partir de um rápido aumento no nível de atividade, formação ou de excesso de treinamento. As fraturas por estresse no basquetebol são mais comuns na parte inferior da perna (tíbia) e pé. Uma vez diagnosticada, um período de imobilização é recomendado. Voltar a jogar é permitido depois que a fratura esteja completamente curada e que o atleta não sinta mais dor.

Como evitar lesões de basquete?

  • Fazer um exame pré-temporada física e seguir as recomendações do seu médico para prevenção de lesões de basquete.;
  • Hidrate-se adequadamente - esperar até que você esteja sedento pode ser tarde demais para hidratar-se corretamente;
  • Preste atenção às recomendações ambientais, especialmente em relação ao clima excessivamente quente e úmido, para ajudar a evitar doenças provocadas pelo calor;
  • Manter a forma adequada - taxas de acidentes são maiores em atletas que não estejam preparados fisicamente.;
  • Após um período de inatividade, progredir gradualmente de volta para o basquete através de atividades como condicionamento aeróbico, treinamento de força e treinamento de agilidade;
  • Evite lesões por treino excessivo - mais nem sempre é melhor! Muitos especialistas em medicina esportiva acreditam que é benéfico ter pelo menos uma temporada a cada ano. Tente evitar a pressão para treinar mais, que é exercida sobre muitos jovens atletas. Ouça o seu corpo e diminua o tempo de treinamento e intensidade se a dor ou desconforto se desenvolver. Isto reduzirá o risco de lesões e ajudar a evitar "esgotamento";
  • Converse com seu treinador atlético sobre um programa de prevenção de lesão do LCA, incorporando os princípios de treinamento em equipe de aquecimento;
  • O atleta deve voltar a jogar somente quando a depuração é concedida por um profissional de saúde.

REFERÊNCIAS E RECURSOS ADICIONAIS

Dr. James Naismith, inventor da história do basquetebol, Kansas Heritage Grupo. Miyasaka KC, DM Daniel, ML Stone. A incidência de lesões ligamentares do joelho na população em geral. Am J Surg joelho. 4:43-48, 1991. Griffin, Letha Y. MD, PhD. Prevenção de Lesões do LCA sem contato, American Academy of Orthopaedic Surgeons.

Prevenção de Lesões no Futebol

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O futebol é um dos esportes mais populares do mundo, nos Estados Unidos é o esporte de equipe de crescimento mais rápido. Apesar do futebol proporcionar uma agradável forma de exercício aeróbico e ajudar a desenvolver equilíbrio, agilidade, coordenação e um senso de trabalho em equipe, os jogadores de futebol devem estar cientes dos riscos de lesões. Prevenção de lesões, a detecção precoce e o tratamento podem manter as crianças e adultos no campo por longo prazo.

Quais são as lesões comuns de futebol e seus sintomas? Lesões nos membros inferiores são as mais comuns no futebol. Estas lesões podem ser traumáticas, como um chute na perna ou uma torção no joelho ou resultado do uso excessivo de um músculo, osso ou tendão.

Lesões nos membros inferiores Torções e distensões são as mais comuns lesões dos membros inferiores. A severidade das lesões varia. Lágrimas da cartilagem e do ligamento cruzado anterior (LCA), bem como entorse no joelho, são algumas das lesões mais comuns que podem exigir cirurgia. Outras lesões incluem fraturas e contusões de golpes diretos com o corpo.

Lesões nas menores extremidades - Uso excessivo Dores nas canelas (dor na panturrilha), tendinites patelar (dor no joelho) e tendinite de Aquiles (dor na parte de trás do tornozelo) são algumas das condições mais comuns do uso excessivo de futebol. Jogadores de futebol também são propensos a tensões musculares na virilha, coxa e panturrilha. As fraturas por estresse ocorrem quando o osso torna-se fraco por excesso de uso. Muitas vezes é difícil distinguir fraturas de estresse a partir de lesões dos tecidos moles. Se a dor se desenvolve em qualquer parte da sua extremidade inferior e não melhorar após alguns dias de descanso, um médico deve ser consultado para determinar se uma fratura por estresse está presente.

Lesões nas extremidades superiores Lesões nos membros superiores geralmente ocorrem ao cair com um braço estendido ou em contato com outro jogador. Estas condições incluem entorses, fraturas de pulso e luxações de ombro.

Lesões na cabeça, pescoço e rosto Lesões na cabeça, pescoço e rosto incluem cortes, contusões, fraturas, entorses de pescoço e concussões . A concussão é qualquer alteração no estado mental de um atleta, devido a traumatismo craniano e deve ser sempre avaliada por um médico. Nem todos aqueles que experimentam uma concussão perdem a consciência.

Como tratar as lesões de futebol?

O esporte deve ser interrompido imediatamente até que qualquer lesão seja avaliada e tratada de forma adequada. A maioria das lesões são menores e podem ser tratadas por um curto período de repouso, elevação e gelo. Se um médico do esporte ou treinador atlético está disponível para avaliar uma lesão, muitas vezes, pode ser feita uma decisão para permitir que um atleta continue a jogar imediatamente. O atleta deve voltar a jogar somente quando a depuração é concedida por um profissional de saúde. Lesões podem ser tratadas em um curto período de repouso, o que significa que o atleta pode continuar a exercer ou praticar algumas atividades com moderações. Em muitos casos, forçar o treino com dor pode ser prejudicial, especialmente para fraturas por estresse, lesões ligamentares do joelho e qualquer lesão na cabeça ou no pescoço. Contate o seu médico para diagnosticar o tratamento adequado de qualquer lesão que não melhorar após alguns dias de descanso.

Como prevenir lesões de futebol?

  • Fazer um exame pré-temporada física e seguir as recomendações do seu médico.;
  • Use chuteiras e caneleiras bem ajustadas;
  • Esteja ciente das condições de campo que podem facilitar as lesões;
  • Use o tamanho correto de bolas sintéticas - bolas de couro que podem alagar e são pesadas e mais perigosas;
  • Cuidado com os móveis que podem cair sobre os jogadores;
  • Hidrate-se adequadamente - esperar até que você esteja sedento muitas vezes é tarde demais para hidratar-se corretamente;
  • Preste atenção às recomendações ambientais, especialmente em relação ao clima excessivamente quente e úmido, para ajudar a evitar doenças provocadas pelo calor;
  • Manter a forma adequada - taxas de acidentes são maiores em atletas que não estão preparados fisicamente;
  • Após um período de inatividade, voltar gradualmente a ter pleno contato com o futebol através de atividades como condicionamento aeróbico, treinamento de força e treinamento de agilidade;
  • Evite lesões por treino excessivo - mais nem sempre é melhor! Muitos especialistas em medicina esportiva acreditam que é benéfico ter pelo menos uma temporada a cada ano. Tente evitar a pressão para treinar mais, que é exercida sobre muitos jovens atletas. Ouça o seu corpo e diminua o tempo de treinamento e intensidade se a dor ou desconforto se desenvolver. Isto reduzirá o risco de lesões e ajudará a evitar "esgotamento".
  • Fale com um profissional de medicina esportiva ou preparador físico se você tiver qualquer preocupação com lesões ou estratégias de prevenção de lesões de futebol.

Prevenção de Lesões na Corrida

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Correr é uma ótima forma de exercício, recreação e prática esportiva para adultos, adolescentes e crianças. Seja sozinho ou em um ambiente de equipe, correr, quando feito corretamente, pode melhorar a aptidão física, coordenação, senso de realização e desenvolvimento físico e emocional. No entanto, correr sob condições adversas ou com roupas e equipamentos inadequados pode causar uma variedade de lesões e estresse físico.

Quais são os principais sintomas de uma lesão de corrida?

Sinais de que você pode ter uma lesão ou necessidade de alterar ou interromper a sua atividade física são:

  • Dor ou desconforto durante a execução;
  • Dor em repouso;
  • Incapacidade de dormir;
  • Mancar;
  • Falta de ar facilmente;
  • Rigidez;
  • Dores de cabeça durante ou após a execução;
  • Tonturas ou sensação de tontura qualquer momento.

Quais são as lesões comuns na corrida?

Lesões de corrida em crianças são relativamente comuns e podem incluir:

  • Lesões no joelho - dor na rótula, tendinite;
  • Dor nas pernas - dores nas canelas, fraturas por estresse, problemas de panturrilha;
  • Pé e tornozelo - entorse de tornozelo, dor no calcanhar, fasceíte plantar ( dor na parte inferior do pé), lesões do dedo do pé;
  • Lesões pélvicas e musculares, lesões por crescimento de estresse, tendinite, dor na virilha, dor na região glútea;
  • Lesões de calor - queimaduras solares, desidratação, exaustão pelo calor, acidente vascular cerebral;
  • Lesões de pele - bolhas ou erupção de calor.

Por que é importante parar de correr quando estou magoado?

Parar quando há um problema e corrigi-lo é o melhor para voltar a correr novamente no menor tempo possível. Sempre que houver um problema, contate o seu médico imediatamente para diagnóstico e tratamento adequado. Na maior parte das vezes, os problemas são facilmente resolvidos se atendidos rapidamente.

Como posso evitar lesões?

Metas de planejamento

  • Discuta sobre a execução com um treinador, preparador físico, corredor adulto experiente ou correr com organização;
  • As crianças e os pais devem sempre discutir as metas do programa em execução;
  • Determine a razão (objetivo) que você está executando (por exemplo: fitness, recreação, treinamento, competição);
  • Desenvolva um plano de execução e estratégia que é compatível com o seu objetivo e seu nível atual de condicionamento;
  • Defina metas seguras, alcançáveis e avance devagar e com cautela.

Preparando para correr:

  • Hidrate-se (beba água) com bastante antecedência;
  • Alongue o corpo por cinco minutos antes do início do exercício;
  • Acelere lentamente.

Traje para bom funcionamento: A loja de roupas esportivas local é um bom lugar para começar e fazer perguntas. É importante lembrar o seguinte:

  • Roupa leve e respirável impede o acúmulo de suor e permite uma melhor regulação de calor corporal;
  • Chapéus cobrem a cabeça, o ouvido, protegem do sol, permitem a regulação da temperatura - eles também são excelentes para o tempo frio a fim de evitar queimaduras;
  • Espessura conveniente e adequada de meias ajuda a evitar bolhas e irritação;
  • Sapatos adequados, devem se encaixar bem e serem confortáveis;
  • Inspecione os sapatos antes de executar: se eles estão desgastados ou são inclinados, você deve comprar sapatos novos;
  • Órteses (palmilhas comercial off-the-shelf ou sob medida) são especialmente valiosas para pessoas com pé chato, de pés arqueados, tornozelos instáveis ou problemas nos pés.

Locais seguros para correr:

  • Terreno plano, pois é mais suave para o corpo;
  • Evite colinas íngremes;
  • Mantenha-se em áreas bem iluminadas (por exemplo: escolas, vias públicas);
  • Sempre com um parceiro (de preferência um adolescente ou mãe);
  • Um pai deve sempre saber:
  • - Onde você está correndo;
  • - Quando você está correndo;
  • - O quanto você está correndo;
  • - Com quem você está correndo;
  • - Quando você espera estar de volta;
  • - Quando tiver terminado;
  • Use um saco para levar um celular com você;
  • Evite o uso de fones de ouvido, especialmente se você estiver correndo na rua, para que você possa ouvir o tráfego e os sons de alerta.

Condições de tempo seguras: Crianças e adolescentes não podem tolerar os extremos climáticos que os adultos podem, tornando-as mais suscetíveis ao calor e lesões frias. Prevenir doenças provocadas pelo calor (por exemplo: queimaduras solares, desidratação, exaustão) ou lesões de frio (congelamento), monitorando as condições meteorológicas. Evite correr quando:

  • As temperaturas são mais de 32ºC;
  • Os níveis de umidade são elevados;
  • As temperaturas são frias ou de congelamento;

Impacto Femoroacetabular

Introdução

O conceito dinâmico da síndrome do impacto femoroacetabular(IFA) foi descrito por Reinold Ganz na Suíça. Este autor foi responsável por reunir o conhecimento sobre as alterações morfológicas do quadril mais a cinética para explicar mecanicamente a ocorrência da osteoartrose. Hoje, o impacto femoroacetabular juntamente com a displasia são a causa principais de artrose no adulto jovem, sendo assim de grande importância o seu reconhecimento e manejo. Conceito

O impacto femoroacetabular pode ser definido como a colisão entre a junção cérvico-cefálica e o acetábulo de um quadril morfologicamente alterado; ou, de um quadril normal, mas em condições supra fisiológicas. Com exemplo de condições supra fisiológicas temos vários movimentos do balé, artes marciais etc. Tipos

Existem dois tipos de alterações morfológicas relacionados ao IFA, que em 60% das vezes ocorrem concomitantes.

O tipo CAME (“cam”) é relacionado a morfologia da cabeça e colo femoral. Ocorre uma perda da esfericidade da cabeça femoral e/ou uma falta da depressão normal do colo femoral no aspecto ântero-lateral. Estas alterações podem estar presentes na porção mais lateral ou mais anterior da transição entre a cabeça e o colo femoral.

Figura1

Figura1. Morfologia alterada da junção cérvico-cefálica femoral. A) Seta demonstra cabeça esférica e o acinturamento do colo femoral. B) Perda da esfericidade e do acinturamento do colo(perda do offset da cabeça femoral). C) Outra visão da perda do offset femoral. D e E) demonstração do efeito dinâmico do impacto ao movimento, a entrada forçada do CAME no acetábulo levando a lesões da cartilagem por cisalhamento.

O tipo PINÇA ou TORQUÊS (“pincer”) é mais* relacionado a alterações morfológicas acetabulares e estão relacionadas a um excesso de cobertura da cabeça femoral. Esse excesso pode ser global (coxa profunda ou protusio), focal (retroversão acetabular ou excesso de cobertura antero-superior).

Figura2

Figura2. Morfologia do IFA tipo PINÇA. A) Excesso de parede acetabular causando indentação no colo femoral. B e C) Representação dinâmica demonstrando maior lesão labral neste tipo de impacto e a lesão do contra golpe no aspecto póstero-inferior do acetábulo. Fisiopatologia

O impacto tipo CAME é o mais danoso à cartilagem acetabular. Ele ocorre através da entrada forçada da porção não esférica da cabeça femoral no acetábulo causando forças de cisalhamento sobre a cartilagem acetabular destacando-a do osso subcondral.  Essa lesão pode ser denominada de lesão em carpete(lesão divisora de águas, watershed lesion, carpet phenomenon). A lesão labral costuma ser de menor magnitude. As lesões condrais nesse tipo de impacto são mais extensas e profundas no acetábulo, logo mais graves. Esta é uma lesão em delaminação do acetábulo que não aparece ao exame de raio-x.

Figura3

Figura3. A e B) Lesão condral tipo delaminação, em carpete, demonstrada em cirurgia aberta. C e D) mesmo tipo de lesão demonstradas por videoartroscopia.

O impacto tipo PINÇA ou torquês ocorre através do choque da borda acetabular contra o colo femoral, mais comumente na região ântero-lateral. Nete tipo a lesão labral costuma ser mais extensa e a lesão condral de menor magnitude e profundidade.

Figura4

Figura4. A) Representação da lesão condral em um acetábulo que sofreu impacto tipo CAME. A extensão da lesão é limitada à porção ântero-lateral, mas a penetração em direção a fóvea é maior. Lesão mais grave. B) Representação da lesão condral em um acetábulo que sofreu impacto tipo PINÇA. A extensão da lesão na periferia é maior, porém a penetração é menor. Diagnóstico Clínico

Pacientes mais jovens 20 a 40 anos apresentam o impacto predominantemente do tipo CAME e os pacientes acima de 40, predominantemente do tipo PINCER. No entanto em 60% dos casos o tipo é misto.

O quadro clínico típico é de dor na virilha que pode ser referida na face lateral ou posterior da coxa e medial do joelho. Na tabela 1 encontra-se as queixas mais comuns. A tabela 2 demonstra diagnósticos prévios de pacientes com IFA. Vários pacientes se apresentam com diagnósticos prévios que são resumidos na tabela 2.Situações causadoras da sintomatologia Ao levantar de uma posição sentada Ao entrar ou sair do carro Calçar meias, sapatos, cortar unhas dos pés Ao cruzar as pernas Caminhar muito tempo Correr Após prática esportiva (as vezes apenas no dia seguinte) durante atividade sexual

Tabela1. Situações mais comuns provocativas de dor na área do quadril.Diagnósticos prévios mais comuns Inguinalgia distenção muscular Lombalgia, hernia lombar Pubalgia artrose Hernia inguinal ou hernia do esporte Tendinite apendicite bursite / tendinite

Tabela2. Diagnósticos prévios mais comuns.

No exame físico o paciente pode ter dor nas seguintes manobras provocativas, conforme tabela 3. Muitas vezes os sintomas só ocorrem após a atividade física ou permanecendo em uma posição causadora do impacto. É comum o paciente ter diminuição da rotação interna na flexão de 90 graus.Manobras Provocativas Adução e rotação interna e externa do quadril em diversos graus de flexão 30, 45, 60, 90 graus, por exemplo. Quadril a 90 graus, extensão progressiva do quadril com a rotação externa. Rotação interna e externa com quadril em extensão Hiper extensão do quadril  com o paciente em decubito lateral ou posterior (lado examinado fora da mesa de exames)

Tabela3. Manobras provocativas de dor mais comuns no quadril para IFA. Lembrando que podem ser negativas, pois em alguns casos o paciente necessita ficar algum tempo na posição provocativa ou apenas após atividade física mais intensa. Além destes testes mais específicos o quadril é examinado globalmente com demais testes conforme a patologia e experiência do examinador. É importante anotar alterações da amplitude de movimentos, principalmente da rotação interna e externa do quadril.

Figura5

Figura5. A e B) Demonstram a manobra mais comum de IFA. Flexão de 90 graus do quadril, adução e rotação interna. Pode-se realizar o mesmo em diferentes graus de flexão do quadril. C) Hiper extensão do quadril, manobra provocativa para IFA posterior e pesquisa de artrose póstero inferior. Radiologia

As incidências de raio-x mais utilizadas são as da tabela4 e figuras 6 e 7. Está seqüência de incidências em geral é suficiente para identificação do IFA, porem não demonstram lesões labrais e condrais. Em todos os métodos de imagem pode-se medir o ângulo-alfa, método mais utilizado para detecção do IFA tipo CAME. O ângulo-alfa pode ser medido da seguinte maneira: 1- desenhar um circulo ao redor da cabeça do fêmur. 2- traçar uma linha do centro da cabeça ao centro do colo femoral. 3-Traçar outra linha do centro da cabeça até a porção superior da cabeça femoral assim que esta saia do círculo, ou seja, quando ela perde a esfericidade. O ângulo entre essas duas retas é o ângulo-alfa que é normal quando menor que 55 graus.

Já o IFA tipo PINÇA é melhor verificado no raio-x antero-posterior padronizado. Para a identificação deve-se marcar na chapa a linha posterior do acetábulo (que direciona-se ao ísquio) e a linha anterior do acetábulo.Incidências Radiográficas mais comuns. Raio-x antero posterior de bacia Raio-x coxofemoral tipo Dunn 90 graus bilateral Raio-x coxofemoral tipo Dunn 45 graus bilateral Raio-x coxofemoral lequesne bilateral

Tabela4. Incidências radiográficas mais comumente utilizadas para o diagnóstico e plano de tratamento do IFA.

Figura6

Figura6. Rx antero-posterior de Bacia. O pontilhado no acetábulo representa as paredes anterior e posterior do acetábulo. Normalmente estas linhas não e cruzam. O cruzamento significa que a parede anterior está maior que a parede posterior, sendo um caso de IFA tipo PINÇA. As setas brancas demonstram resquícios da fise de crescimento, que normalmente no adulto deveria ficar restrita a cabeça e não se estender em direção ao trocanter, esse sinal é suspeita de IFA tipo CAME. As setas pretas mostram cistos sinoviais (pit lesions, herniation pits) que são um sinal muito forte de IFA naquela região.

Figura7. Rx coxofemoral tipo Dunn 45 graus bilateral. O desenho sobre o quadril direito representa a medição do angulo alfa, conforme descrito acima. As setas brancas demonstram a perda da esfericidade da cabeça femoral, IFA tipo CAME. As setas pretas demonstram o efeito CAME corrigido no lado oposto.

Figura8

Figura8. Rx coxofemoral tipo Dunn 90 graus bilateral. As setas brancas do quadril direito demonstra uma depressão seguida de uma elevação, sinal típico de IFA tipo PINÇA. No lado esquerdo as setas demonstram um IFA tipo CAME resultante de uma fratura do colo do fêmur na infância.

Figura9. Rx perfil de Lequesne. As setas brancas demonstram a cobertura anterior da cabeça do femur. As setas pretas demonstram a porção postero-inferior do acetábulo, local freqüente de artrose oculta na patologia do IFA.

A tomografia computadorizada é muitas vezes utilizada para a reconstrução 3D que ajuda no planejamento do tratamento, na identificação de artrose posterior do quadril e na medida da versão acetabular em casos do impacto tipo PINÇA.

Figura10

Figura10. A figura superior demonstra cortes tomográficos e a medida da versão acetabular, a parede anterior está anormalmente maior que a parede posterior. Abaixo a representação desta alteração no raio-x antero-posterior de bacia. É um IFA tipo PINÇA.

Figura11

Figura11. Reconstrução 3D do quadril demonstrando IFA tipo CAME.

A ressonância nuclear magnética(RNM) é fundamental para avaliação labral e para avaliação da cartilagem acetabular, podendo ser utilizada com contraste articular ou não. Recomenda-se RNM de campo fechado e idealmente 3 teslas. A RNM pode ser usada com ou sem contraste intra-articular.

Figura 12

Figura12. A) Imagem de RNM demonstrando cisto sinovial e lesão na junção condro labral, mostrada pela seta branca. B) Lesão condral típica do IFA tipo CAME em uma cirurgia aberta, do mesmo paciente. Tratamento

O tratamento baseia-se na restauração da anatomia normal do quadril, com o objetivo da melhora dos sintomas e preservação da articulação. Pode ser realizado de forma cirúrgica: aberta através da luxação cirúrgica do quadril, ou outras vias de acesso que preservam a irrigação da cabeça femoral.

Com os mesmos princípios, a videoartroscopia vem sendo amplamente preferida.

No procedimento cirúrgico a deformidade tipo CAME no fêmur, e a deformidade tipo PINÇA na pelve são corrigidas através da osteocondroplastia, conforme planejamento prévio. Durante o mesmo procedimento as lesões de labrum são identificadas e tratadas, podendo ser necessário o uso de âncoras absorvíveis para sua fixação.

Figura13

Figura13. A) Raio-x na incidência Dunn 45 graus demonstrando IFA tipo came(setas). B) mesma incidência, no pós operatório. C) Imagem videoartroscópica demonstrando a lâmina de shaver realizando a osteocondroplastia femoral. A figura demostra também o labrum íntegro e porção da cabeça femoral.

Figura14

Figura14. A e B) Raio-x e exame físico pré operatório. O exame demonstra bloqueio da rotação interna do quadril. C e D) Correção da deformidade e exame físico demonstrando o ganho da rotação interna do quadril, no pós operatório.

Figura15

Figura15. A) Raio-x pré operatório demonstrando IFA tipo CAME. B) Diversas imagens do intensificador de imagem utilizado durante o procedimento videoartroscópico.